“... Quando encilho meu mouro,
busco a volta e alço a perna...
A alma xucra governa
ao se abugrar e andar,
talvez buscando um lugar
pra erguer rancho e galpão,
um amor pro coração
e alguns potros pra domar...
Quem tem alma de andejo
traz a querência nos bastos,
carrega estrivos gastos
de chegadas e partidas
cevando as dores da vida,
que entordilharam melenas,
redomoniando as penas
nas madrugadas compridas ... “