Trago embaixo dos bastos a flor campeira da raça, seja nas lidas de estância, ou num setembro na praça.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O interessado dá um jeito
A vovózinha doente, jogo do time do coração, viagem inadiável, tempo ruim, feriado nacional ou uma distância enorme são apenas situações a serem contornadas, com bom-humor, lógica e uma vontade que não morre, não apaga.
Aqui, não há margem nem estacionamento para carro quebrado, ônibus lotado, trem descarrilhado ou bicicleta com pneu murcho. Um viva sincero ao táxi!
Porque quando o interesse é real, forte e consistente, dribla-se todas as adversidades, e acha no bolso, ou no relógio uma horinha perdida, no meio da noite ou cedo pela manhã. Quem se interessa dá um jeito, encontra uma solução e não deixa tudo se perder; faz de tais impecílios a parte boa da história, recheada de adrenalina, rapidez e esses lampejos flamejantes.
Tempo, dinheiro, doença, distância ou locomoção: Desculpas mais do que esfarrapadas, cheias de meio-termos e gente morna, que não quer por completo, nem sabe ser inteiro.
Pra tudo isso, o real interessado, dá um jeito!
Aqui, não há margem nem estacionamento para carro quebrado, ônibus lotado, trem descarrilhado ou bicicleta com pneu murcho. Um viva sincero ao táxi!
Porque quando o interesse é real, forte e consistente, dribla-se todas as adversidades, e acha no bolso, ou no relógio uma horinha perdida, no meio da noite ou cedo pela manhã. Quem se interessa dá um jeito, encontra uma solução e não deixa tudo se perder; faz de tais impecílios a parte boa da história, recheada de adrenalina, rapidez e esses lampejos flamejantes.
Tempo, dinheiro, doença, distância ou locomoção: Desculpas mais do que esfarrapadas, cheias de meio-termos e gente morna, que não quer por completo, nem sabe ser inteiro.
Pra tudo isso, o real interessado, dá um jeito!
Camila Paier
domingo, 12 de junho de 2011
(...) Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
The rest is still unwritten
I break tradition, sometimes my tries, are outside the lines
We've been conditioned to not make mistakes, but i can't live that way (...)
sábado, 11 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Um Gaudério no Planeta Atlântida
Eu tava sem fazer nada
E um primo meu, meio louco
Não se falando sério, não sei se pra fazer pouco
Me convidou para ir no tal de Planeta Atlântida...
Nem te conto, que sufoco...
Conhecer outros planetas vontade sempre me dá
Já mandei até bilhete para um marciano me buscar
Porque no canto onde eu moro não tem condução pra lá
Chegando no tal planeta, eu até fiquei contente
Por ver que o povo de lá até parece com gente
Tem zóio, nariz, zoreia e a boca cheia de dente
O meu primo, que usa brinco se entrecerou no banzé
Todo mundo corcoveando, batendo as mão e os pé
Quiseram me botar brinco e eu disse:
- Tá me estranhando? Sou home, não sou muié!
- Pô... - disse o amgro pra mim.
E eu disse pra ele>: - Pô....
Falei que o planeta dele é quase igual de onde eu sou
E o magro disse para um outro: - A pinta aqui viajou...
Um outro me pediu erva, e eu não sou qualquer porqueira!
Fui na mala de garupa e peguei uma da Palmeira
E perguntei: - Cadê a tua cuia, a bomba e a chaleira?
O magro.. cheirou a minha erva e me disse:
- Tá por fora. Se tu não entra na minha, por que que não vai embora? Aqui não se aceita grosso, de bombacha bota e espora...
Eu fiquei meio chateado, mas não muito a mal
Não gostei do tal de rock como fundo musical
Prefiro o violão do Paulinho ou a gaita do Monteiro
Pra dizer um verso bagual
Nisso passou uma guria, muy linda de minissaia
Me olhou de alto a baixo com os zóio assim de lacraia
- Tô tri a fim de ti, cara! Vamo lá na minha baia?
Mas minha mãe me avisou:
- Filho, não se comprometa! Te cuida com a tal de AIDS, que é uma praga no Planeta!
Falei isso pra guria, ela ficou uma cobra
- Sai daqui, pinta careta!
O jeito foi ir saindo, sentindo um gosto de sal
por sorte, encontrei um grupo de freio, rédea e bussal
E era a companheirada que vinha na cavalgada
Percorrendo o Litoral.
- Adeus, Planeta Atlântida!
Vou voltar para o meu planeta
Pro meu cavalo, meus cuscos, meus bois e minha carreta
Ovelha não é para mato e quem não pode, não se meta!
E um primo meu, meio louco
Não se falando sério, não sei se pra fazer pouco
Me convidou para ir no tal de Planeta Atlântida...
Nem te conto, que sufoco...
Conhecer outros planetas vontade sempre me dá
Já mandei até bilhete para um marciano me buscar
Porque no canto onde eu moro não tem condução pra lá
Chegando no tal planeta, eu até fiquei contente
Por ver que o povo de lá até parece com gente
Tem zóio, nariz, zoreia e a boca cheia de dente
O meu primo, que usa brinco se entrecerou no banzé
Todo mundo corcoveando, batendo as mão e os pé
Quiseram me botar brinco e eu disse:
- Tá me estranhando? Sou home, não sou muié!
- Pô... - disse o amgro pra mim.
E eu disse pra ele>: - Pô....
Falei que o planeta dele é quase igual de onde eu sou
E o magro disse para um outro: - A pinta aqui viajou...
Um outro me pediu erva, e eu não sou qualquer porqueira!
Fui na mala de garupa e peguei uma da Palmeira
E perguntei: - Cadê a tua cuia, a bomba e a chaleira?
O magro.. cheirou a minha erva e me disse:
- Tá por fora. Se tu não entra na minha, por que que não vai embora? Aqui não se aceita grosso, de bombacha bota e espora...
Eu fiquei meio chateado, mas não muito a mal
Não gostei do tal de rock como fundo musical
Prefiro o violão do Paulinho ou a gaita do Monteiro
Pra dizer um verso bagual
Nisso passou uma guria, muy linda de minissaia
Me olhou de alto a baixo com os zóio assim de lacraia
- Tô tri a fim de ti, cara! Vamo lá na minha baia?
Mas minha mãe me avisou:
- Filho, não se comprometa! Te cuida com a tal de AIDS, que é uma praga no Planeta!
Falei isso pra guria, ela ficou uma cobra
- Sai daqui, pinta careta!
O jeito foi ir saindo, sentindo um gosto de sal
por sorte, encontrei um grupo de freio, rédea e bussal
E era a companheirada que vinha na cavalgada
Percorrendo o Litoral.
- Adeus, Planeta Atlântida!
Vou voltar para o meu planeta
Pro meu cavalo, meus cuscos, meus bois e minha carreta
Ovelha não é para mato e quem não pode, não se meta!
Infância
Tenho saudade dela. De quando as paredes do quarto eram cor de rosa,
De quando o guarda roupa era arrumado pela minha mãe, modéstia parte muito bem, diga-se de passagem, as roupas pela qual vestia eram escolhidas por ela também, e os sapatos na época eram engraxados em casa mesmo.
De quando o horário de ir para cama era pré-determinado e não havia ato rebelde que o reprimisse, 22:00 no máximo, isso nos fins de semana, claro.
Saudade de quando acordava às sete da manhã de um domingo, pegava as cobertas da cama, e corria para ver os desenhos na parabólica nova que meu pai comprara.
De quando "refri", sempre Guaraná, como de costume, era coisa rara, isso para não sair da dieta. Só nos fins de semana, especialmente nos domingos, quando íamos almoçar na casa de minha avó, churrasco nesse tempo era clichê piegas.
Saudade de quando conversas forjadas virtualmente pela internet não chegavam nem perto de substituir as tardes de brincadeiras incansáveis, afinal, computador nem sequer existia em nosso vocabulário.
Saudade de quando andar de bicicleta demorava para ser aprendido, mas deste tal já se tornava regra obrigatória para todo final de semana, e não nos cansávamos.
Confesso, joelhos ralados ou roupas sujas de terra não ‘doíam" tanto como decepções, corações partidos e ilusões atuais.
Saudade de quando ler era aventura completa, quando se tratava de heróis e princesas, cavaleiros e suas espadas. Admito. Na época tinha louca admiração e fanatismo por Rei Arthur com sua espada de Excalibur tirada da pedra e dada pela Dama do Lago.
Saudade de quando levávamos Preta, nossa cachorra, para passear, e quando as brincadeiras de polícia e ladrão substituíam as brigas de hoje.
Eu tenho saudade de tudo que é puro, e ficou eternizado.
Nossa infância marca, e jamais pode se dar ao direito de ser esquecida tampouco desprezada.
É única, excepcional, exclusiva e sem outra definição menos merecedora.
Eu me recordo muito bem desses tempos, desde os divertimentos até os dolorosos "puxões de orelha" do meu pai.
Um tempo em que APROVEITAR era princípio básico de sobrevivência da espécie, e que não havia muita importância em seguir regras ou padrões de sociedade já impostos, pois estávamos bons e felizes como estávamos. Saudade de quando o "ser" era mais importante que o "ter",
De quando os amigos se contavam nos dedos. De quando lágrimas eram verdadeiras e não apenas borravam maquiagens. Saudade tranqüila, mas um pouco dolorosa, pungente.
Saudade sim.
Saudade que lhe diz: "Olha, não faça-me apenas uma mera boa lembrança. Me faça um marco. Um fato. Uma história que você, jovem adolescente louca, é e foi o sujeito principal.
Não me faça substantivo, mas um verbo intransitivo.
Não me esqueça, mas eternize-me."
Tal como ela é, e sem mais delongas, infância é infância e não há como negar.
De quando o guarda roupa era arrumado pela minha mãe, modéstia parte muito bem, diga-se de passagem, as roupas pela qual vestia eram escolhidas por ela também, e os sapatos na época eram engraxados em casa mesmo.
De quando o horário de ir para cama era pré-determinado e não havia ato rebelde que o reprimisse, 22:00 no máximo, isso nos fins de semana, claro.
Saudade de quando acordava às sete da manhã de um domingo, pegava as cobertas da cama, e corria para ver os desenhos na parabólica nova que meu pai comprara.
De quando "refri", sempre Guaraná, como de costume, era coisa rara, isso para não sair da dieta. Só nos fins de semana, especialmente nos domingos, quando íamos almoçar na casa de minha avó, churrasco nesse tempo era clichê piegas.
Saudade de quando conversas forjadas virtualmente pela internet não chegavam nem perto de substituir as tardes de brincadeiras incansáveis, afinal, computador nem sequer existia em nosso vocabulário.
Saudade de quando andar de bicicleta demorava para ser aprendido, mas deste tal já se tornava regra obrigatória para todo final de semana, e não nos cansávamos.
Confesso, joelhos ralados ou roupas sujas de terra não ‘doíam" tanto como decepções, corações partidos e ilusões atuais.
Saudade de quando ler era aventura completa, quando se tratava de heróis e princesas, cavaleiros e suas espadas. Admito. Na época tinha louca admiração e fanatismo por Rei Arthur com sua espada de Excalibur tirada da pedra e dada pela Dama do Lago.
Saudade de quando levávamos Preta, nossa cachorra, para passear, e quando as brincadeiras de polícia e ladrão substituíam as brigas de hoje.
Eu tenho saudade de tudo que é puro, e ficou eternizado.
Nossa infância marca, e jamais pode se dar ao direito de ser esquecida tampouco desprezada.
É única, excepcional, exclusiva e sem outra definição menos merecedora.
Eu me recordo muito bem desses tempos, desde os divertimentos até os dolorosos "puxões de orelha" do meu pai.
Um tempo em que APROVEITAR era princípio básico de sobrevivência da espécie, e que não havia muita importância em seguir regras ou padrões de sociedade já impostos, pois estávamos bons e felizes como estávamos. Saudade de quando o "ser" era mais importante que o "ter",
De quando os amigos se contavam nos dedos. De quando lágrimas eram verdadeiras e não apenas borravam maquiagens. Saudade tranqüila, mas um pouco dolorosa, pungente.
Saudade sim.
Saudade que lhe diz: "Olha, não faça-me apenas uma mera boa lembrança. Me faça um marco. Um fato. Uma história que você, jovem adolescente louca, é e foi o sujeito principal.
Não me faça substantivo, mas um verbo intransitivo.
Não me esqueça, mas eternize-me."
Tal como ela é, e sem mais delongas, infância é infância e não há como negar.
Grêmio é uma lição de vida
- Viu o teu time...
O complemento era mais desanimador:
...Vão contratar aquele refugo do futebol europeu, Não conseguiram ganhar daquele time meia boca ou, só conseguiram fazer um golzinho jogando em casa e por ai seguia. No trabalho todos sabiam do seu gremismo, por isso os colegas gremistas sempre o procuravam para saber sua opinião em dia de jogo. Olha com este time vai ser difícil, dizia ele, ou quando o jogo parecia fácil: se não ganhar deste time fecha as portas. Não era menos gremista que ninguém, pelo contrário, era um baita gremistão. Era sócio havia mais de 10 anos. Sempre que dava, ia aos jogos nas sociais com seu filho, tinha umas 20 camisas no armário desde as mais antigas até as atuais, mas ultimamente se sentia meio desgostoso, não tinha mais aquela alegria de torcer, o time não estava bem, o Clube com problemas financeiros, e para ajudar o rival vivia a melhor fase dos seus 100 anos de história, e nos últimos dias passou a não acompanhar muito o seu time fosse lendo o jornal, na Internet ou nos programas esportivos da TV e do rádio, ia ao monumental muito raramente, gostava de olhar jogos internacionais e enquanto suspirava vendo jogadores como Cristiano Ronaldo fazendo jogadas "malabaristicas" falava para o filho, ta vendo? Isto que é jogador, não é aqueles perna de pau que tem no teu time. Certo dia seu filho perguntou com entusiasmo:
- Vamos no jogo, né, pai?
- Quando, filho?
- Poxa pai, vai ser na quarta! Nós vamos decidir o titulo!
Embora isto nunca tivesse sido problema, a correria dos últimos dias no trabalho fazia com que esquecesse. Então falou meio sem graça...
- É mesmo, filho, claro. Quem a gente pega?
O menino, meio surpreso pergunta:
- Tu não sabe, pai?
- Claro que sei! - fez um esforço enorme, mas conseguiu lembrar.
Logo em seguida, disse:
- Filho, é perda de tempo, não temos time pra ganhar esta taça, se fosse o Grêmio do Felipão eu já encomendava os foguetes, mas este ai...
Seu filho não disse nada e foi saindo, enquanto ele saia percebeu que tirava a camisa. Não qualquer camisa, mas mesma camisa tricolor antiga, que ele vestia quando ia aos jogos na sua infância. Foi deitar e não conseguiu pegar no sono, virava de um lado ao outro na cama, até que se levantou e foi até o quarto do filho para dar boa noite e o peso na consciência fez com que perguntasse meio sem graça:
- Se quiser ir ao jogo, podemos ir. O que é que tu achas?
Sem se virar na cama ele responde:
- Não pai, este time podre não vai ganha mesmo.
Pensou em falar alguma coisa, mas não tinha moral para tal. Só voltou ao quarto e brigou por mais de uma hora para pegar no sono.
No fim da tarde do dia seguinte, o menino chega da escola correndo e lhe dá um abraço; antes de dar um oi, ele fala:
- Pai, eu posso ver o jogo amanhã?
- Claro, filho, podemos ir...
Sem conseguir completar a frase, o menino fala:
- Valeu, paizão, vou ir na casa do Maurício, então!
- Mas o pai do Maurício não é colorado?
- Sim, pai, mas o time deles é bom, como o senhor fala, o nosso time é podre.
Queria dizer que não, mas estaria se contradizendo.
No dia do jogo, ao voltar do trabalho, teve que passar pela azenha em frente ao monumental. O trânsito lento fez com que ele observasse o movimento de um grupo numeroso de gremistas de ambos os sexos e várias idades cantando uma música da torcida que dizia: Grêmio, eu te dou a vida... ele viu um pai com o filho na garupa que cantavam junto. Lembrou do tempo em que era criança e acompanha o seu pai ao monumental, da alegria que era o simples fato de torcer, sem a preocupação com o resto. Ouviu no rádio alguns jogadores que falavam com o coração da alegria de estar disputando o título pelo Grêmio.
Um filme passou na sua cabeça neste momento, tudo que o Grêmio já havia feito na sua vida, as melhores lembranças com seu filho e que tinha de seu falecido pai eram vestindo as três cores sagradas. Lembrou também de quão ingrato tinha sido com o tricolor. Não tinha mais tempo, apertou a buzina e deu um jeito de chagar o quanto antes em casa. Chegando viu que o filho não estava mais, foi correndo até a casa do amiguinho Maurício, mas quando se aproximava, viu pela janela uma grande animação. Lá estava o seu filho, junto ao Mauricio e seu pai, todos vestindo roupas vermelhas. Ficou ali parado, atônito. Não havia nada a ser feito, ele era o culpado. Se virou e voltou para o carro. Era tarde demais.
Baixou a cabeça no volante e cochilou, quando acordou percebeu que estava em seu quarto, que tudo não passara de um sonho. E a primeira coisa que fez, foi acordar seu filho, dar um abraço forte e falar:
- Te prepara guri! Hoje é o dia que vamos ao Olímpico.
-Ué? Mas o senhor disse que não vamos ganhar, pai.
Vamos ganhar, sim, filho. Seja qual for o resultado, porque o Grêmio não é apenas um time, é uma lição de vida.
Seria fácil se tudo que quiséssemos acontecesse de uma hora para outra. Ter respostas para todas nossas perguntas e dúvidas, saber o verdadeiro significado do amor e porque o céu é azul. Largar um grande vício em menos de cinco minutos, apostar na mega-sena toda semana e ganhar toda semana também, sair correndo por aí e pular de um grande penhasco sem nos machucarmos ou até mesmo sair vivo dali. Ganhar dinheiro sem precisar fazer esforço algum; se preocupando em estudar para ser alguém na vida ou ter um ótimo emprego, fazer o que te der na telha, seja o que for certo ou errado e no final das contas não se arrepender de nada ou vir as consequências em suas costas. Mandar no próprio coração fazendo ele apaixonar-se e desapaixonar-se conforme nossa vontade, entender porque a Terra é redonda entre bilhões de outras coisas... pois é, seria bem mais facil.
Não leve mal mais gosto mais de mim
Já foi, já deu meu lance com você
Meu coração resolveu te excluir
E nem pintado de ouro quer te ver
Se quer falar de amor
Conjugue no passado pois no seu futuro já não estarei do lado
Se quer falar de amor
Não use o presente pois o amor que eu sentia hoje está ausente
Você não sabe, não sabe decifrar o amor
quinta-feira, 9 de junho de 2011
É preciso
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.
"...Queremos sempre apresentar uma postura honesta e provar que dessa maneira, respeitando o espaço do próximo, qualquer pessoa pode se dar bem, entendendo que se dar bem é ser feliz, realizar seus sonhos e suprir todas as suas necessidades, é saber colocar seu coração em coisas importantes que preenchem a alma, muitos ricos de dinheiro são pobres de paz e vice-versa..."
Madrugada
“... Quando encilho meu mouro,
busco a volta e alço a perna...
A alma xucra governa
ao se abugrar e andar,
talvez buscando um lugar
pra erguer rancho e galpão,
um amor pro coração
e alguns potros pra domar...
Quem tem alma de andejo
traz a querência nos bastos,
carrega estrivos gastos
de chegadas e partidas
cevando as dores da vida,
que entordilharam melenas,
redomoniando as penas
nas madrugadas compridas ... “
busco a volta e alço a perna...
A alma xucra governa
ao se abugrar e andar,
talvez buscando um lugar
pra erguer rancho e galpão,
um amor pro coração
e alguns potros pra domar...
Quem tem alma de andejo
traz a querência nos bastos,
carrega estrivos gastos
de chegadas e partidas
cevando as dores da vida,
que entordilharam melenas,
redomoniando as penas
nas madrugadas compridas ... “
Perguntaram ao Dalai Lama...
- O que mais te surpreende na Humanidade?
Ele respondeu:
- Os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer...
...e morrem como se nunca tivessem vivido.
- O que mais te surpreende na Humanidade?
Ele respondeu:
- Os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer...
...e morrem como se nunca tivessem vivido.
Existe apenas um pecado, e este pecado é roubar. Quando você mata um homem, está roubando uma vida. Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça. Não há ato mais infame que roubar.
O Caçador de Pipas
Liberdade
A liberdade que te move está no seu jeito de ver a vida, no seu estilo, nos seus sonhos, nos caminhos que você escolhe. Liberdade é aquilo que te faz diferente, que te coloca um passo à frente e te leva mais longe.
The World
The world is like a ride at an amusement park. And when you choose to go on it, you think that it's real because that's how powerful our minds are. And the ride goes up and down and round and round. It has thrills and chills, and it's very brightly coloured, and it's very loud and it's fun, for a while. Some people have been on the ride for a long time, and they begin to question - is this real, or is this just a ride? And other people have remembered, and they come back to us. They say 'Hey! Don't worry, don't be afraid, ever, because, this is just a ride.' And we...kill those people. Ha ha ha. 'Shut him up! We have a lot invested in this ride. SHUT HIM UP! Look at my furrows of worry. Look at my big bank account and family. This just has to be real.' It's just a ride. But we always kill those good guys who try and tell us that, you ever notice that? And let the demons run amok. But it doesn't matter because: it's just a ride. And we can change it anytime we want. It's only a choice. No effort, no work, no job, no savings, and money. A choice, right now, between fear and love. The eyes of fear want you to put bigger locks on your doors, buy guns, close yourselves off. The eyes of love, instead, see all of us as one. Here's what you can do to change the world, right now, to a better ride. Take all that money that we spend on weapons and defence each year, and instead spend it feeding, clothing and educating the poor of the world, which it would many times over, not one human being excluded, and we could explore space, together, both inner and outer, for ever, in peace.
Bill Hicks
Família
Como é gostoso ter família. Ser amada e ter a quem ame, ter quem te escute, quem te aconselhe e até mesmo quem te mostre os erros. Família tem sabor de chocolate, cheiro de flor e textura de algodão doce. Existe coisa melhor que chegar em casa depois de um dia difícil e saber que existem pessoas que te amam e que te esperam ansiosos? E naqueles momentos ruins que sempre estão presentes, nos fortalecendo e nos amando sem querer nada em troca? E nas nossas vitórias que vibram mais do que nos mesmo? Há família! Pra mim não existe ventre melhor para que o amor se estale e se propague. Estão sempre ali, conosco, vigiando nosso sono, rezando pela nossa felicidade, nos ensinando como seguir o melhor caminho. Acordar e saber que existem tantas pessoas que nos ama é um privilégio para poucos. Família não é simplesmente aquele grupo social descrito por tantos autores, mas família é acima de tudo a nossa base, nosso combustível diário, a maneira mais linda e verdadeira de traduzir o sentimento amor.
Uma coisa é você respirar. outra completamente diferente é você tomar a decisão de colocar ar pra dentro dos pulmões segundo sim, segundo não. Sim, é instintivo, é um reflexo, mas por inúmeras vezes já me flagrei cogitando privar meu sangue desse oxigênio que, aos poucos, escasseia, mas ainda me cerca em abundância. É que, em tudo que eu faço, existe uma intenção - por vezes inconsciente - de fazer com que tudo, pelo menos, pareça ter saído conforme planejado. Finjo ter previsto tudo que hoje me acontece quando, na verdade, mal sei onde meus pés me levarão no próximo passo.
São cinco horas da manhã e meus pulmões precisam de mais ar do que eu posso dar a eles. Respiro rápido, quase ofegante, logo, sem tempo de pensar. Os dias são cada vez mais curtos e muitas coisas têm acontecido de forma tão rápida e intensa que muitas coisas têm me escapado aos olhos. Quando as vejo, já são pegadas, rastros, ou pequenas silhuetas difusas no horizonte eu deixei pra trás.
Sou pego de surpresa pela sensação de caminhar sobre a mais fina camada de gelo, combinada pela paranóia de processar, de arquivar e documentar tudo a que tenho sido acometido. Algo me diz, lá no fundo, que absolutamente tudo pelo que tenho passado é e vai ser muito importante. Muito importante.
Enfim, é bom sentir medo. Estranho é estar inseguro. É bom não saber o que acontece amanhã. Ruim é não ter o que fazer hoje.
Passa pra mim que eu jogo na lateral esquerda. Corro o mais rápido que posso, sem jamais olhar pro lado. Chegando na ponta da área, eu não cruzo. Meto uma bica rumo à meta. Quase sempre pra fora. O centro-avante reclama do meu individualismo.
Eu sempre amarro minhas chuteiras como se me preparasse para o jogo da minha vida. O juiz autoriza a saída de bola, e hoje é dia de gol.
Abri os olhos, e, daqui pra frente, vou respirar sempre o mais fundo que eu puder.
São cinco horas da manhã e meus pulmões precisam de mais ar do que eu posso dar a eles. Respiro rápido, quase ofegante, logo, sem tempo de pensar. Os dias são cada vez mais curtos e muitas coisas têm acontecido de forma tão rápida e intensa que muitas coisas têm me escapado aos olhos. Quando as vejo, já são pegadas, rastros, ou pequenas silhuetas difusas no horizonte eu deixei pra trás.
Sou pego de surpresa pela sensação de caminhar sobre a mais fina camada de gelo, combinada pela paranóia de processar, de arquivar e documentar tudo a que tenho sido acometido. Algo me diz, lá no fundo, que absolutamente tudo pelo que tenho passado é e vai ser muito importante. Muito importante.
Enfim, é bom sentir medo. Estranho é estar inseguro. É bom não saber o que acontece amanhã. Ruim é não ter o que fazer hoje.
Passa pra mim que eu jogo na lateral esquerda. Corro o mais rápido que posso, sem jamais olhar pro lado. Chegando na ponta da área, eu não cruzo. Meto uma bica rumo à meta. Quase sempre pra fora. O centro-avante reclama do meu individualismo.
Eu sempre amarro minhas chuteiras como se me preparasse para o jogo da minha vida. O juiz autoriza a saída de bola, e hoje é dia de gol.
Abri os olhos, e, daqui pra frente, vou respirar sempre o mais fundo que eu puder.
Então Charlie Brown o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
...acho que isso é amor
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
...acho que isso é amor
Gaúchos e o Frio
25ºC
Baianos ligam o ar quente.
Gaúchos limpam o jardim.
20ºC
Sergipanos tremem incontrolavelmente de frio.
Gaúchos tomam sol no parque.
15ºC
Carros na Paraíba não ligam mais.
Gaúchos dirigem com os vidros abaixados.
10ºC
Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.
Gaúchos botam uma camisa de manga comprida.
5ºC
Toda a população do Maranhão morre.
Gaúchos fecham as janelas de casa.
0ºC
Roraima se desintegra.
Gaúchos fazem o último churrasco no pátio, antes que esfrie.
-10ºC
Amazonenses fogem para o Deserto do Saara.
Gaúchos começam a tirar os casacos quentes do armário.
-200ºC
Papai Noel foge do Pólo Norte.
Gaúchos ficam frustrados que o carro não liga.
-273ºC
Cessa toda a movimentação atômica (zero absoluto)
Gaúchos começam a dizer: 'Tá frio, barbaridade'.
Baianos ligam o ar quente.
Gaúchos limpam o jardim.
20ºC
Sergipanos tremem incontrolavelmente de frio.
Gaúchos tomam sol no parque.
15ºC
Carros na Paraíba não ligam mais.
Gaúchos dirigem com os vidros abaixados.
10ºC
Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.
Gaúchos botam uma camisa de manga comprida.
5ºC
Toda a população do Maranhão morre.
Gaúchos fecham as janelas de casa.
0ºC
Roraima se desintegra.
Gaúchos fazem o último churrasco no pátio, antes que esfrie.
-10ºC
Amazonenses fogem para o Deserto do Saara.
Gaúchos começam a tirar os casacos quentes do armário.
-200ºC
Papai Noel foge do Pólo Norte.
Gaúchos ficam frustrados que o carro não liga.
-273ºC
Cessa toda a movimentação atômica (zero absoluto)
Gaúchos começam a dizer: 'Tá frio, barbaridade'.
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo; nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira!
"Bendito seja o Mundial com que sonhamos
Bendito cada nome que foi convocado
Benditos os garotos que sempre revelamos
O PESO DA HISTÓRIA, O RESPEITO GANHADO
Malditas sejam as recordações dolorosas
Maldita a impotência e a injustiça que vivemos!
A volta para casa, cada um lado a lado
As finais sem jogar, e a queda pelo caminho
Bendita a anestesia de todas as dores
As tristezas que curamos com abraços!
As gargantas que se rompem com os gols!
Nos sentimos os melhores por um instante
Malditos os sorteios e os "grupos da morte"
Contaram com o azar e sinaram nossa sorte!
Malditos os mesquinhos que jogam sem poesia
Os que batem, dividem, que quebram e machucam!
Bendito seja o orgulho com que entramos em campo!
O jogador e a bola que não se mancham
A TV que repete o drible
Estufar as redes dos outros
Encher o peito
Merecer a camiseta!
Os turistas, os cronistas
Os patrocinadores e os amigos!
O hino... e as mulheres seguindo a partida
Benditos os cálculos que dão resultado!
As rezas e os cantos em que confiamos tanto!
E bendito este momento que nos dá o futebol
De poder mudar nosso destino!
E sentir outra vez
De frente ao mundo
A glória
A grandeza
De ser... GREMISTA"
Bendito cada nome que foi convocado
Benditos os garotos que sempre revelamos
O PESO DA HISTÓRIA, O RESPEITO GANHADO
Malditas sejam as recordações dolorosas
Maldita a impotência e a injustiça que vivemos!
A volta para casa, cada um lado a lado
As finais sem jogar, e a queda pelo caminho
Bendita a anestesia de todas as dores
As tristezas que curamos com abraços!
As gargantas que se rompem com os gols!
Nos sentimos os melhores por um instante
Malditos os sorteios e os "grupos da morte"
Contaram com o azar e sinaram nossa sorte!
Malditos os mesquinhos que jogam sem poesia
Os que batem, dividem, que quebram e machucam!
Bendito seja o orgulho com que entramos em campo!
O jogador e a bola que não se mancham
A TV que repete o drible
Estufar as redes dos outros
Encher o peito
Merecer a camiseta!
Os turistas, os cronistas
Os patrocinadores e os amigos!
O hino... e as mulheres seguindo a partida
Benditos os cálculos que dão resultado!
As rezas e os cantos em que confiamos tanto!
E bendito este momento que nos dá o futebol
De poder mudar nosso destino!
E sentir outra vez
De frente ao mundo
A glória
A grandeza
De ser... GREMISTA"

Marley & Eu
A gente precisa trafegar no território desconhecido pra aprender que ele é tão previsível quanto o quintal de casa. A única certeza que a gente tem que ter é a de que a próxima esquina pode guardar, SIM, aquilo que a gente mais procura. E, amigos, aquilo que a gente mais procura jamais está em nosso quintal. Das duas, uma: ou está na rua, ou no quintal de outro alguém. Então a gente corre, entra sem bater, por vezes até invade propriedade alheia, na busca daquilo que a gente nem tem muita certeza do que é. Só não podemos esquecer de que as quinas estão lá.
Na época eu não sabia, mas descofiava: um dia eu seria maior do que as paredes do quintal de casa.
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